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5 de abril de 2012

12º Jogador - 2ª eliminatória

Ironia do destino, não é que jogamos mesmo com 10? E não foi pelo Emerson estar em campo! Já lá vamos.

Começo pelos da casa. Excelente ambiente, estádio cheio, público entusiasta. E o 12º jogador no relvado, de seu nome Damir Skomina. Excelente defensor da UEFA, do Platini e dos seus interesses. Compreendo que deve ser doloroso ver a França atrás de Portugal no ranking das competições europeias, e correr o risco de ter uma 3ª equipa tuga na Champions a dar cartas, mas assim também não! Não se compreende estes franceses, dão prioridade ao campeonato para poderem ir à Champions, mas na fase adiantada da prova dão prioridade ao campeonato… e ficam para trás. Quem se lixa é o mesmo de sempre!

E não me venham com tretas que o jogadores em Portugal estão mal habituados com a complacência dos árbitros e que o Maxi foi imprudente no 2º amarelo. E no 1º, o capitão não pode falar com o árbitro só porque é esloveno e não percebe? Em 8 minutos, o árbitro conseguiu mostrar 4 amarelos aos jogadores do Benfica. Um amarelo a cada 2 minutos! Entre o minuto 19 e o 27. O primeiro para o Chelsea apareceu aos 38! Um critério parcial em pequenas faltas idênticas para os dois lados, mas só de um lado assinaladas. Depois, novo amarelo para o Maxi, seguido de vermelho e mais um amarelo aos 44 para o Ramires, como que a disfarçar. Se isto não é querer ter protagonismo…  só pode ser querer ver até onde o Jesus consegue inventar uma defesa totalmente nova. Dois médios centro à direita (Witsel e Javi) e dois defesas esquerdos à esquerda (Emerson e Cap), é um conceito novo.

Ficámos com 10 e condenados. A UEFA descansada com a garantia teórica de uma meia-final, desportivamente menos má e financeiramente bem melhor. Sim, porque este Chelsea vai ser atropelado pelo Barça, pelo menos assim espero. Muito devem ter sofrido durante os largos minutos da 2ª parte (eu sofri a bom sofrer nos últimos 5) com o Chelsea a não resolver, e nós em inferioridade a mostrarmos os nossos 12ºs jogadores:
- Capacidade de sofrimento;
- Acreditar até ao fim e coragem para procurar um golo que relançasse o jogo;
- Jesus no banco, com as substituições a reanimar a equipa;
- Jogadores jovens de futuro que fizeram acreditar: Yannick, Rodrigo e Nélson. Este último só tem que perceber que não pode resolver sozinho. Mas compreende-se, só vê baliza, quando começarem a entrar vai ser um caso sério.
- Uma dupla de centrais de fazer inveja. Grande Emerson! O Javi redimiu-se do penalty, fez o golo e acabou em grande;
- Os benfiquistas nas bancadas agritar “só mais um” e a assobiar os jogadores adversários perante o pânico dos ingleses.

Não há vitórias morais. Uma derrota e uma eliminação são isso mesmo. Mas o Benfica não deixou uma má imagem em Inglaterra, antes pelo contrário. A equipa mostrou alma, mesmo perante as inúmeras adversidades. Bem sei que o Chelsea relaxou, mas também acredito que com 11, neste momento podíamos estar nas meias.
Espero que o Vieira cumpra o prometido ao Platini. O Jesus tem os defeitos que tem, mas não estou a ver outro a vir fazer melhor. Segunda-feira há mais, com ou sem centrais!

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