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28 de abril de 2012

Último Acto

Após uma semana de acção, suspense, surpresa e tragédia europeia, aproxima-se o final de mais uma época futebolística.

Na Champions uma final improvável mas que se vinha a revelar cada vez mais previsível. Real e Barcelona são o exemplo do futebol desgaste, consumidos por uma época exigente e sobrecarregada de jogos competitivos. O Chelsea com veia tática italiana foi um exemplo de determinação, disciplina e persistência. Mesmo com tanta contrariedade e a jogar no estádio da melhor equipa do mundo, nunca desistiu. Lutou com tudo o que tinha, foi protegida pela sorte, mas mereceu inteiramente a passagem. O Barcelona chega ao fim da linha com futebol que acaba por ser contra-natura. Não se pode jogar com médios no campo todo. Um defesa saberá certamente defender melhor do que qualquer médio adaptado. Assim como um ponta-de-lança, o fará no ataque. Por último o Bayern foi o espelho das famosas máquinas alemãs, sempre afinada e certinha, não dando grandes veleidades a um Real cansado e sem grande magia.
Na Liga Europa, o Sporting foi gigante, mas não o suficiente para passar no país basco. Quanto a mim devia ter revelado maior pragmatismo no assumir do prolongamento nos 10 minutos finais. Seria um justo prémio a presença na final, principalmente para o Sá Pinto. Estou curioso para ver o que vai dar na próxima época. Tem alma.

A nível interno, o Braga iniciou ontem o último acto, ao deixar o Sporting dependente apenas de si para o acesso à pré-eliminatória da Champions. Novo ânimo e motivação após o desalento europeu. Vamos ver o que acontece segunda-feira com a Académica, pois em caso de vitória, coloca a festa do título no Dragão em altíssimo plano de evidência.

O último acto segue dentro de momentos no Funchal e amanhã em Vila do Conde, podendo até haver logo festejos, ou o adiar da consagração para as duas jornadas que faltam.

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