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9 de março de 2012

(Quase) Um mês depois…

O Benfica, voltou finalmente a ganhar. E que vitória! Não porque tenha sido uma grande goleada ou exibição, mas porque representa a presença nos 8 magníficos da maior competição de clubes do mundo. A este nível, dois golos marcados e zero sofridos é sempre de assinalar. Este Zenit, não é nenhum colosso, mas também não são toscos nenhuns. Com esta vitória, o Benfica é esta época a 3ª equipa da UEFA com mais pontos, apenas atrás de Real e Barcelona.

Destaques do jogo:

Maxi: talhado para os jogos europeus onde, com boas exibições e um enorme pulmão consegue segurança defensiva e dinâmica atacante, ao ponto de marcar golos (6 para um defesa direito não está mau, em 5 épocas em que uma delas, o Benfica de Quique foi zero). Merecido este, redimindo-se do falhanço na Rússia que permitiu o 3-2.

Bruno César: outro que tem feito uma excelente campanha na Champions no seu ano de estreia, é bom lembrá-lo. Para quem foi alvo de chacota por dormir demasiado antes dos treinos, está a dar uma excelente resposta. Esteve nos dois golos e dinamizou a equipa. Se melhorar algumas perdas fáceis de bola, pode ser ainda mais influente e decisivo.

Witsel: pela excelente iniciativa no 1º golo: iniciou a jogada, tabelou e assistiu de calcanhar. É um box-to-box poderoso que poderá ainda mais, ser o equilíbrio da equipa. Um pouco como foi o Ramires, mas com mais técnica e menos velocidade. É o jogador que pode, como tenho defendido, esconder a bola quando assim é preciso. Com mais objectividade será ainda mais preponderante.

Nélson Oliveira: desde o mundial de sub-20 que digo que este vai ser grande (aquele golo ao Brasil na final…). Estreia de sonho com um golo e carimbo para os quartos, na competição onde apenas jogava na PS3. Pena ter poucas oportunidades neste Benfica. Pode vir a ter mais, em jogos em que a equipa precise de jogar fechada atrás, com um avançado rápido e possante na frente, características que Cardozo (+possante, -rápido) e Rodrigo (-possante, +rápido) não conjugam como o Nélson.

Jardel: o eterno suplente que pode ser titular e manter a segurança defensiva. A última vez que foi chamado nas mesmas circunstâncias (sem utilização anterior a titular) foi contra o Sporting e também não vacilou. Contra o Zenit ainda ofereceu acutilância nas bolas paradas, onde podia ter marcado por duas vezes. Não sendo exuberante, acaba por ser um suplente de luxo.

Uma última palavra para a 2ª liga europeia, criticam o City por ter dito que não conhece o Sporting, mas… quem conhece? Excelente vitória, dentro daquilo que o Sporting (ao contrário de outros) já nos habituou com as equipas inglesas. Apesar de continuar difícil, pois em Manchester eles vão ter uma atitude diferente, tudo é possível, não sofrer cedo e marcar primeiro, poderá significar a passagem. Estes jogos até acabam por ser mais fáceis pois a motivação está no máximo e a pressão do outro lado.

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